O design como agente performativo: mediação cultural para a mudança e o benefício social
DOI:
https://doi.org/10.15665/encuent.v23i01.3363Palavras-chave:
Design, performatividade, retórica, heurística de avaliação, agente ideológico, design e educação, perceção, conflito social, utilizadoresResumo
Este artigo elabora uma abordagem às práticas interdisciplinares do Design, bem como ao impacto que elas podem ter no pensamento, nas emoções e nas atitudes das pessoas que estão imersas nos seus espaços quotidianos de interação. Desvendar os benefícios que os artefactos alcançam como resultado de tais práticas revela uma substância que transcende o universo dos produtos, serviços e experiências. Diante dessas realidades, o Design projeta o cultivo de comportamentos que ultrapassam a dimensão política da economia, quando se engaja na construção de valores através de sua poderosa mediação social. Aspectos como a inclusão; a defesa dos direitos humanos; o respeito à diversidade cultural; a liberdade da alteridade; a preservação da saúde ambiental; a orientação e informação em espaços interativos; a educação; o benefício universal, entre outros fatores, estão entre seus interesses. No entanto, as especificidades culturais em constante mutação, atomizadas em necessidades, aspirações, desejos e estilos de vida, tendem, por vezes, a não corresponder a soluções artefactuais devido aos resultados enviesados resultantes das metodologias tradicionais de design. Assim, esta investigação integra as teorias acima referidas com o desenvolvimento de ferramentas assertivas de tipificação de utilizadores, bem como heurísticas de avaliação de processos e resultados, aplicadas a estudos de caso de natureza diversa. Dessa forma, o papel do Design pode alcançar altos níveis de performatividade, principalmente quando busca gerar mudanças em prol do benefício e da transformação social.
Referências
Austin, J. L. (1992). Cómo hacer cosas con palabras. España: Paidós.
Baddeley, A. D. (1999). Essentials of Human Memory. UK: PsychologyPress.
Baldwin, J. Roberts, L. (2007). Comunicación Visual de la Teoría a la Práctica. España: Parramón.
Betts, M. (2017). Crítica a la Mediación Cultural del Diseño. Recuperado el: 12 de noviembre de 2019, de: http://kepes.ucaldas.edu.co/downloads/Revista16_7.pdf
Revista KEPES Año 14 No. 16, 2017, págs. 147-173 ISSN: 1794-7111(Impreso) ISSN: 2462-8115 (Web) DOI: 10.17151/kepes.2017.14.16.7
Bonsiepe, G. (1999). Del Objeto a la Interfase. Buenos Aires: Infinito.
Brown, T. (2008). Design Thinking. (2008). Harvard Business Review. V. 86. 84-92. Retrieved from: ht¬tps://readings.design/PDF/Tim%20Brown,%20Design%20Thinking.pdf
Bürdek, B. (2002). Historia, teoría y práctica del diseño industrial. España: Gustavo Gili.
Cairo, A. (2011). El arte funcional: infografía y visualización de información. Madrid: Alamut.
Desmet, P., Hekkert, P. (2007). Framework of Product Experience. International Journal of Design. 1. 57-66.
Escandón, P. and Mejía, M. (2022). Decision-making using heuristic evaluation in design for behaviour change. J. Design Research, Vol. 20, No. 3, pp.209–229.
Escandón, P. (2019). Evaluación Heurística Aplicada a la toma de decisiones en Diseño para el Cambio de Comportamiento (Tesis doctoral). Universidad de Caldas, Manizales, Colombia.
Esparza, N. (2016). Diseño de una metodología para la construcción del conocimiento en proyectos de Diseño Gráfico. Tesis Doctoral, Universidad de Sevilla. Recuperado el: 12 de noviembre de 2019, de: https://idus.us.es/items/23270b53-cf4d-4b98-bfd2-1fa7e40290a3
Ford, R. (2022). Design is not a formula, it’s an odyssey: replacing the Double Diamond. Double-Dia¬mond and Design Thinking are inaccurate. There’s a better way to think about process. UX Collective. Retrieved from: https://uxdesign.cc/design-is-not-a-process-its-an-odyssey-replacing¬-double-diamond-d6bc06965238
Frascara, J. (2000). Diseño Gráfico para la gente. Buenos Aires: Infinito.
Gratton, L. Erickson, T.J. (2007). Eight Ways to Build Collaborative Teams. Even the largest and most complex teams can work together effectively if the right conditions are in place. Harvard Business Review. Retrieved from: https://hbr.org/2007/11/eight-ways-to-build-collaborative-teams
Gutiérrez, L.E.; Samper, J.J.; Jabba, D.; Nieto, W.; Guerrero, C.A.; Betts, M.M.; López-Ospina, H.A. (2023). Combined Framework of Multicriteria Methods to Identify Quality Attributes in Aug-mented Reality Applications. Mathematics 2023, 11, 39. [Google Scholar] [CrossRef] https://www.mdpi.com/2227-7390/11/13/2834
Gutierrez, L.E.; Betts, M.M.; Wightman, P.; Salazar, A.; Jabba, D.; Nieto, W. (2022). Characterization of Quality Attributes to Evaluate the User Experience in Augmented Reality. IEEE Access 2022, 10, 112639–112656. [Google Scholar] [CrossRef] https://ieeexplore.ieee.org/document/9928275
García, J., Jiménez, I. (2019). ¡Jóvenes, venid a la Bauhaus! Pensar la Publicidad: Revista Internacional de Investigaciones Publicitarias, 13 (2019), 11-13.
Giraldo, M.; Rodríguez, O.; Del Guidice, O.-N.; Betts, M.-M. Facilitators and Hinderers for Desig-ning Augmented Reality for Ecotourism SME’s Experiences: A Service Design Approach. He-liyon 2024, 10, 17. [Google Scholar] [CrossRef] https://doi.org/10.1016/j.heliyon.2024.e24124
Jiménez Jaramillo, S., Pohlmeyer, A., & Desmet, P. (2016). Diseño positivo: Guía de referencia. Bogotá: Ediciones Uniandes.
Jnd.org. (2014) Design X: A Future Path for Design. Recuperado el 15 octubre, 2019, de: https://jnd.org/designx_a_future_path_for_design/
Lin, H. X., Choong, Y. Y., & Salvendy, G. (1997). A proposed index of usability: A method for comparing the relative usability of different software systems. Behaviour & Information Technology, 16(4– 5), 267–277. https://doi.org/10.1080/014492997119833
Margolín, V. (2005). Las políticas de lo Artificial. México: Editorial Designio.
Margolín, V. (2009). El Diseñador Ciudadano. Retrieved july 6, 2020 from Foroalfa: http://foroalfa.org/ articulos/el-disenador-ciudadano
Mejía, M., & Chu, S. (2014). «Rhetorical ability»: Reason, emotion, and character as heuristics for evaluation of efficacy in design. Conference: 9th International Conference Design & Emotion 2014. At: Bogotá, Colombia. https://www.researchgate.net/publication/276293542_Rhetorical_ability_reason_emotion_and_charac¬ter_as_heuristics_for_evaluation_of_efficacy_in_design
Moles, A. (1990). El Kitsch, el Arte de la Felicidad. Buenos Aires: Paidós.
Nielsen, J., & Molich, R. (1990, March). Heuristic evaluation of user interfaces. In Proceedings of the SIGCHI conference on Human factors in computing systems (pp. 249-256). ACM.
Nielsen, J. (1995). 10 Usability Heuristics for User Interface Design. Nielsen Norman Group. Retrieved February 8, 2014, Retrieved: september 1-2024, from: http://www.nngroup.com/articles/ten-usa¬bility-heuristics/
Nielsen, J., Budiu, R. (2013). Mobile Usability. New Riders Press. ISBN-13: 978-0-321-88448-0 ISBN- 10: 0-321-88448-5. 9 87654321.
Norman, D. A., & Stappers, P. J. (2015). DesignX: complex sociotechnical systems. She Ji: The Journal of Design, Economics, and Innovation, 83-106. https://doi.org/10.1016/j.sheji.2016.01.002
Norman, D. (2005). El Diseño Emocional. Barcelona: Paidós.
Pettersson, R. (2002). Information Design. John Benjamins. https://doi.org/10.1075/ddcs.3
Revellino, S., Mouritsen, J. (2015). Accounting as an engine: The performativity of calculative practices and the dynamics of innovation. Management Accounting Research, Volume 28. Pages 31-49. ISSN 1044-5005. https://doi.org/10.1016/j.mar.2015.04.005 Retrieved from: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1044500515000232?via%3Dihub
Roser, T., De Fillippi, R. and Samson, A. (2013). Managing your co-creation mix: co-creation ventu¬res in distinctive contexts. European Business Review. Vol. 25 No. 1, pp. 20-41. https://doi. org/10.1108/09555341311287727
Uribe, M. (2015/2016). Diseño de información. Editorial Universidad Autónoma de Occidente. https:// editorial.uao.edu.co/gpd-diseno-de-informacion-9789588713939.html
Wagensberg, J. (1998). Ideas para la imaginación impura: 53 reflexiones en su propia sustancia. España: Tusquet.
##submission.downloads##
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Mark Betts-Alvear, Dra. Norma Esparza-Cervantes, Mg. María Navarro-Peralta, Mg. Nidia Gualdron-Cantor, Dr. Mario Uribe-Orozco

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Política Proposta para Revistas de Acesso Aberto
Os autores que publicam nesta revista aceitam as seguintes condições:
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho registrado sob a licença Creative Commons de Atribuição, que permite a terceiros utilizar o trabalho publicado desde que mencionem a autoria e a primeira publicação nesta revista.
- Os autores podem estabelecer acordos contratuais independentes e adicionais para a distribuição não exclusiva da versão do artigo publicado nesta revista (por exemplo, incluí-lo em um repositório institucional ou publicá-lo em um livro), desde que seja claramente indicado que o trabalho foi publicado pela primeira vez nesta revista.
- Os autores são incentivados a publicar seu trabalho na Internet (por exemplo, em sites institucionais ou pessoais) antes e durante o processo de revisão e publicação, pois isso pode levar a trocas produtivas e a uma maior e mais rápida disseminação do trabalho publicado (veja The Effect of Open Access).