El Realismo Caribe como construção imaginal garciamarquiana
DOI:
https://doi.org/10.15665/encuen.v19i01.2592Palavras-chave:
Sem intenção de continuar a cunhar rótulos sobre a obra de Gabriel García Márquez, que todos os dias luta contra o fórceps literário para sobreviver a uma avalanche crescente de propostas de enredo, em suas tentativas de petrificar um universo narrativo fugidio no palco da crítica literária. a cada momento ela consegue mudar de pele para assumir categorizações renovadas sustentadas por uma autonomia simbólica de peculiaridade surpreendente. Nesse sentido, as teses do realismo simbólico são assumidas como um instrumento para interrogar a obra do nobre colombiano a partir de uma gramática imaginal nunca diminuída pela perpetuidade dos critérios, mas diversificada com os atos de leitura que são para sempre funcionais como processos de subjetivação. Desse ato de interrogação: uma das respostas obtidas é o realismo caribenho como possibilidade de tornar visível a construção de uma realidade imaginal que costuma representar em um mesmo cenário: o referido acontecimento, a etiologia actancial e os paradoxos da certeza; todos envoltos por símbolos hospedeiros que se tornaram uma memória telúrica, profundamente enraizada em um dialetismo existencial, que o faz oscilar entre a cumplicidade significante e a argumentação criativa.Resumo
Sem intenção de continuar a cunhar rótulos sobre a obra de Gabriel García Márquez, que todos os dias
luta contra o fórceps literário para sobreviver a uma avalanche crescente de propostas de enredo, em suas
tentativas de petrificar um universo narrativo fugidio no palco da crítica literária. a cada momento ela consegue
mudar de pele para assumir categorizações renovadas sustentadas por uma autonomia simbólica de
peculiaridade surpreendente. Nesse sentido, as teses do realismo simbólico são assumidas como um instrumento
para interrogar a obra do nobre colombiano a partir de uma gramática imaginal nunca diminuída
pela perpetuidade dos critérios, mas diversificada com os atos de leitura que são para sempre funcionais
como processos de subjetivação. Desse ato de interrogação: uma das respostas obtidas é o realismo caribenho
como possibilidade de tornar visível a construção de uma realidade imaginal que costuma representar
em um mesmo cenário: o referido acontecimento, a etiologia actancial e os paradoxos da certeza; todos
envoltos por símbolos hospedeiros que se tornaram uma memória telúrica, profundamente enraizada em
um dialetismo existencial, que o faz oscilar entre a cumplicidade significante e a argumentação criativa.
Referências
García Márquez, Gabriel (1982) El olor de la Guayaba. Bogotá. Editorial La Oveja Negra.
____________________ (1995) Me alquilo para soñar. Madrid. Ollero & Ramos Editores.
____________________ (2000) Vivir para contarla. Bogotá. Grupo Editorial Norma.
____________________ (2018) “Algo más sobre literatura y realidad”, en: El escándalo del siglo. Colombia: Random House.
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